Minha preta, eu ando calado Sofrido tal qual um samba-canção E as dores que eu trago no peito Se perde em acordes no meu violão Me devolve o sossego Me faça um chamego, seu nego É quem quer Vem fazer em abraços, o amor Em pedaços, num canto qualquer
Aprenda à viver, nega O mundo é bom mesmo assim Quem sabe viver, preta Não acha a vida ruim Me abrace e me beije, nega Me leve pra outro lugar Me faça sentir, nega No seu corpo flutuar