Nem mais um cigarro invade meus pulmões Bombas de fumaça explodem nos salões Nem mais uma taça rasa de cristal Querosene e álcool explodem no local
Não tem mais tempo Não tem mais ninguém Rezando nos templos Em Jerusalém
Nem mais uma linha, a alma sozinha Lívida e divide-se em partes desiguais Nem mais um remédio, já não tem remédio O tédio que se instala na sala de estar
Não tem mais tempo Não tem mais ninguém Explodem os templos Vão dizer amém