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Lyrics:
Andava há já vinte dias Ao frio, ao vento e à fome Às escondidas da sorte Um dia fraco, outro forte Que o dia em que se não come É um dia a menos para a morte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte
Quando um barulho de cama A voltar-se de impaciente Me fez parar de repente Era noite e o casarão Não tinhas lados nem frente Dentro havia luz e pão Me fez parar de repente Me fez parar de repente
Ó da casa, abram-me a porta Fiz as luzes se apagarem Cheguei-me mais à janela Vi acender-se uma vela Passos de mulher andarem E uma mulher muito bela Chegou-se mais à janela Chegou-se mais à janela
Não tenhas medo, eu não trago Nem ódio nem espingardas Trago paz numa viola Quase que não fui à escola Mas aprendi nas estradas O amor que te consola Trago paz numa viola Trago paz numa viola
Meu marido foi pra longe Tomar conta das herdades Ela disse: 'Companheiro' Eu disse: 'Vem!', ela: 'Tu primeiro!' 'Tu que me falas de estradas' 'E eu só conheço um carreiro' Ela disse: 'Companheiro' Ela disse: 'Companheiro'
A contas com a nossa noite Afundados num colchão Entre arcas e um reposteiro Descobrimos um vulcão Era o mês de Fevereiro E o Inverno se fez Verão Descobrimos um vulcão Descobrimos um vulcão
E eu que falava de estradas E só conhecia atalhos E ela a mostrar-me caminhos Entre chaminés e orvalhos Pela manhã, sem agasalhos Voltei a rumos sozinhos E ela a mostrava caminhos E ela a mostrava caminhos
Andarei mais vinte dias Ao frio, ao vento e à fome Às escondidas da sorte Um dia fraco, outro forte Que o dia em que se não come É um dia a menos para a morte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte
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