Vapor barato Um mero servi?al Do narcotr?fico Foi encontrado na ru?na De uma escola em constru??o
Aqui tudo parece Que era ainda constru??o E j? ? ru?na Tudo ? menino, menina No olho da rua O asfalto, a ponte, o viaduto Ganindo pr? lua Nada continua...
E o cano da pistola Que as crian?as mordem Reflete todas as cores Da paisagem da cidade Que ? muito mais bonita E muito mais intensa Do que no cart?o postal
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Escuras coxas duras Tuas duas de acrobata mulata Tua batata da perna moderna A trupe intr?pida em que fluis
Te encontro em Sampa De onde mal se v? Quem sobe ou desce a rampa Alguma coisa em nossa transa ? quase luz forte demais Parece p?r tudo ? prova Parece fogo, parece Parece paz, parece paz
Pletora de alegria Um show de Jorge Benjor Dentro de n?s ? muito, ? grande ? total
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial
Meu canto esconde-se Como um bando de Ianom?mis Na floresta Na minha testa caem Vem colocar-se plumas De um velho cocar
Estou de p? em cima Do monte de imundo Lixo baiano Cuspo chicletes do ?dio No esgoto exposto do Leblon Mas retribuo a piscadela Do garoto de frete Do Trianon Eu sei o que ? bom
Eu n?o espero pelo dia Em que todos Os homens concordem Apenas sei de diversas Harmonias bonitas Poss?veis sem ju?zo final
Alguma coisa Est? fora da ordem Fora da nova ordem Mundial