Primeiro você me azucrina Me entorta a cabeça Me bota na boca Um gosto amargo de fel...
Depois Vem chorando desculpas Assim meio pedindo Querendo ganhar Um bocado de mel...
Não vê que então eu me rasgo Engasgo, engulo Reflito e estendo a mão E assim nossa vida É um rio secando As pedras cortando E eu vou perguntando: Até quando?...
São tantas coisinhas miúdas Roendo, comendo Arrasando aos poucos Com o nosso ideal São frases perdidas num mundo De gritos e gestos Num jogo de culpa Que faz tanto mal...
Não quero a razão Pois eu sei O quanto estou errado E o quanto já fiz destruir Só sinto no ar o momento Em que o copo está cheio E que já não dá mais Pra engolir...
Veja bem! Nosso caso É uma porta entreaberta E eu busquei A palavra mais certa Vê se entende O meu grito de alerta Veja bem! É o amor agitando o meu coração Há um lado carente Dizendo que sim E essa vida dá gente Gritando que não...